segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Nouvelle Cuisine


Após prolongadas e merecidas férias, nova postagem


A expressão Nouvelle Cuisine foi usada pela primeira vez no século XVIII, como referência à prática culinária subordinada aos princípios de química estabelecidos, posteriormente, por Lavoisier.
Hoje, Nouvelle Cuisine refere-se a uma corrente francesa surgida na década de 1960, em reação à cozinha tradicional. Moderna, incorporou técnicas e combinações estrangeiras (especialmente asiáticas). Entre seus precurssores, destaco Alex Humbert, André Guillot e Jean Delaveyne; os primeiros a questionarem a herança de Auguste Escoffier. Buscaram elaborar molhos mais leves, destacando o frescor e a qualidade dos produtos, abrindo o caminho para uma geração revolucionária.
Os chefs passaram a buscar, então, o inusitado, o exótico. Ao fim, prevaleceram como influências, a culinária italiana, marroquina, chinesa e japonesa. As especiarias, banidas desde o século XVII, retornaram, porém, em doses pequenas, detalhes, ao contrário do uso medieval. Os temperos passaram a ressaltar o produto e não substituí-lo no paladar. Salientava-se a saúde e o bem-estar, resultando em pratos mais leves e em porções menores. Entre os anos de 1970 e 1980, surgiram, na esteira do sucesso dos grandes chefs, outros menores, menos hábeis, que levaram o movimento à extremos: pratos apresentavam porções ridiculamente pequenas e combinações pobres. O movimento caiu em descrédito e seu nome - Nouvelle Cuisine assumiu uma conotação pejorativa.
Contudo, os conceitos adotados pela Nouvelle Cuisine inspiraram chefs na França e em todo o mundo: a procura pelo frescor e qualidade dos produtos, cozidos em tempos mais curtos; vinhos e pratos combinados com elegância e simplicidade.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Última chamada: Oficina de risotos

Oficina de risotos - R$ 85,00
30 de junho de 2010 - Quarta-feira
19h00 às 22h00

  • Risoto de shimeji e shitake
  • Risoto de frango, uvas-passas e maçãs
  • Risoto de tomates com manjericão
Interessados, entrem em contato pelo email contato@chefroscio.com.br ou pelo telefone (62) 9251-8175

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Última chamada: Oficina de saladas

Oficina de saladas - R$ 70,00
24 de junho de 2010 - Quinta-feira
19h00 às 22h00

  • Carpaccio de salmão com valeriana e dill
  • Salada de outono
  • Salada com torradas e tomates-cerejas ao queijo cremoso
  • Salada de camarões, aspargos e abobrinha com abacate

sábado, 19 de junho de 2010

Cuisine du Terroir


Traduzindo, em bom português, "cozinha regional". Ela engloba especialidades regionais com um forte foco na qualidade do produto local e tradição camponesa. Muitos pratos que entram nessa categoria não se enquadram no estereótipo da "comida francesa", uma vez que muitas vezes não são tão elaborados. Diferem grandemente da imagem que temos dos pratos franceses, influenciados pela Nouvelle Cuisine, tendência que durante décadas dominou a gastronomia francesa.
Terroir, originalmente significava extensão limitada de terra conforme as qualidades que dava à agricultura, principalmente quanto à produção vitícola. Em gastronomia, o termo tornou-se mais abrangente e abarcou os ingredientes que compõem o prato, seu preparo tradicional, aspectos culturais e históricos. A sazonalidade ganhou especial importância na escolha do menu ou cardápio. Os pequenos produtores passaram a ser valorizados, uma vez que se procure temperos e ingredientes típicos da região.
A Cuisine du Terroir aponta claramente para a pluralidade, (na contramão de movimentos que buscam a fusão de diversas cozinhas), com a percepção de diferentes cozinhas mesmo em áreas espacialmente pequenas, delimitadas pelo clima, solo, costumes e história.
Ela procura, ainda, conciliar a tradição com a inovação, respeitando as receitas originais e melhorando sua aparência. Extendendo o conceito à outros países e exemplificando, ao pegarmos um bom bacalhau à Gomes de Sá, prato português, respeitariamos a receita tradicional e seus ingredientes; porém, disporiamos as batatas, cebolas, ovos, azeitonas pretas e o bacalhau de uma forma diferenciada, privilegiando a riqueza cromática. tornando-o mais atrativo visualmente, lembrando que a apresentação do prato deve ser a mais próxima possível de sua origem, dispensando os excessos típicos da Nouvelle Cuisine.
A Cuisine du terroir presta, portanto, um papel na manutenção (e recuperação) das tradições, Afinal, somos, também, influenciados pelo que comemos, como comemos e como nos relacionamos ao comer. A comida, sua produção e consumo, são parte de nossa herança histórica e cultural muitas vezes negligenciada.

Para conhecer melhor:

La Cuisine de nos Terroirs. Cluzel Roussillon.
Guide des Produits du Terroir. Bardinet Copat.
La Cuisine de Terroir - 320 Recetter des Provinces de France. Jean Ferniot.
Escoffianas brasileiras. Carolina Chagas; Alex Atala.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Sopa de tomate com manjericão


Tempo de preparo: 30 minutos Porções: 4 porções

1/2 kg de tomate sem pele e sem semente
1 colher (sopa) de azeite extravirgem
1 cebola média picada
1 xícara de chá de manjericão picado
500 ml de caldo de carne
1 xícara (chá) de suco de laranja
1 colher (sopa) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de rum
sal
pimenta-do-reino branca

Modo de fazer:

  1. Aqueça o azeite em uma panela. Acrescente os tomates, e a cebola
  2. Refogue por 10 minutos.
  3. Transfira para um liquidificador.
  4. Acrescente o manjericão, o caldo de carne, o suco de laranja, a farinha de trigo e o rum.
  5. Bata até ficar homogêneo.
  6. Retorne os ingredientes à panela e cozinhe por cinco minutos ou até encorpar. Prove a sopa e corrija o sal. Acrescente a pimenta e sirva quente.

Dica: sirva com um fio de azeite, fatias de pão e queijo parmesão ralado grosso.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Oficinas de culinária para junho, julho e abril

Oficina de saladas - R$ 70,00
24 de junho de 2010 - Quinta-feira
19h00 às 22h00

  • Carpaccio de salmão com valeriana e dill
  • Salada de outono
  • Salada com torradas e tomates-cerejas ao queijo cremoso
  • Salada de camarões, aspargos e abobrinha com abacate

Oficina de risotos - R$ 85,00
30 de junho de 2010 - Quarta-feira
19h00 às 22h00
  • Risoto de shimeji e shitake
  • Risoto de frango, uvas-passas e maçãs
  • Risoto de tomates com manjericão

Oficina de carnes vermelhas - R$ 90,00
08 de julho de 2010 - quinta-feira
19h00 às 22h00
  • Taças de carne e cominho
  • Lagarto ao molho de tomate
  • carne assada ao vinho tinto

Oficina de pratos únicos - 90,00
28 de julho de 2010 - quarta-feira
19h00 às 22h00
  • Arroz branco com filés de lombo ao molho agridoce e maçã
  • Curry de vegetais com cuscuz
  • Picadinho de vitela com cevada

Oficina de peixes - 90,00
05 de agosto de 2010 - Quinta-feira
19h00 às 22h00
  • Robalo em crosta de sal
  • Atum ao perfume de limão e juliana de cenoura
  • Coquetel de camarões ao molho de abacate e limão

Oficina de risotos - R$ 85,00
25 de agosto de 2010 - Quarta-feira
19h00 às 22h00
  • Risoto de cogumelos selvagens, espinafre e manga flambada
  • Risoto de salmão com molho de maracujá
  • Risoto de chocolate e alecrim

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Vinhos californianos


As primerias videiras foram plantadas, na Califórnia, por volta de 1799, por monges franciscanos. E, durante um século, as videiras plantas por eles foram a base da vitinicultura da região. Com a corrida do outro, em 1849, os vinhedos instalaram-se ao norte da baía de San Francisco e adjacências. No final do século passado, a maioria das regiões da Califórnia que hoje são produtoras, já estava instalada, na época, com produção acima de 30 milhões gal/1,1 milhão hl. Em 1870, a região central da Califórnia também se tornou produtora, especialmente os condados de Fresno e Madera, famosas pela produção de vinhos baratos.
Em 1880, porém, surgiam sinais de phylloxera vastatrix, uma praga que acabou devastando a produção de vinhos. A vitinicultura foi praticamente extinta. Após a Grande Depressão, a Segunda Guerra Mundial e a popularização do whisky, os produtores valeram-se do blend para produzir vinhos semelhantes aos europeus, de qualidade duvidosa e rótulos "genéricos".
Com um mercado mais estável, a produção acelerou-se e surgiram mais vitinicultores, maior variedade de uvas e melhoria sensível na qualidade, uma vez que a demanda exigia vinhos melhores. Os produtores passaram a vender sua produção com rótulos próprios.
Hoje, a Califórnia é responsável por 90% da produção de vinho dos Estados Unidos. e é a quarta produtora mundial da bebida, após a França, Itália e Espanha. Há uma grande variedade de uvas cultivadas, aproximadamente 100 (chardonnay - preferida dos norte-americanos -, sauvignon blanc, pinot gris, viognier, riesling, moscatel e gewürztraminer. Entre os tintos, a Califórnia produz excelentes vinhos dos tipos cabernet sauvignon, pinot noir, syrah, merlot, zinfandel, grenache, tempranillo, malbec, petite sirah, cabernet franc e sangiovese, entre outras). Cada uva, com seu sabor e aroma próprios, contribuindo para o produto final.
Os californianos são classificados, em sua maioria, como vinhos de mesa (com teor alcoólico entre 10 e 13 graus), espumantes (gaseificados) ou de sobremesa (doces).
Há nove regiões dedicadas quase que totalmente à vitinicultura: Santa Bárbara, com seus microclimas (famosa produtora de chardonnay, pinot noir e syrah), Napa, Sonoma, Mendocino, Lake, Amador, Monterey, Santa Cruz, San Luis Obispo. Sem falar nas regiões de San Joaquin, Sacramento, Marin, Solano, San Diego, Alameda, San Bernardino e Riverside. Todas com excelentes vinícolas.
Há quem ache os californianos desequilibrados, pobres e diluídos, excessivamente ácidos. Outros os adoram pela combinação surpreendentemente agradável de sabores e aromas.

Experimentem.

Abaixo, algumas sugestões:

Delicato Shiraz 2006. Aroma complexo de frutas negras, amora e um destaque marcante de pimenta do reino. Corpo médio. Boa acidez. Harmoniza-se muito bem com grelhados, pratos leves e picantes.

Woodbridge Chardonnay. Notas cítricas, de maçã, figo e damasco. Na boca, um sabor adocicado de carvalho e especiarias. Harmoniza-se bem com carnes brancas e pescados.

Mondavi Private Selection Cabernet Sauvignon 2006. Aroma frutado com notas de menta e especiaria leve. Taninos maduros. Harmoniza-se comcarnes vermelhas, cordeiro com molho de hortelã, queijos e massas com molhos cremosos de carne ou queijo.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Feijão-preto


"(...) que prazer mais um corpo pede
Após comido um tal feijão?
Evidentemente uma rede
E um gato para passar a mão."

Vinícius de Morais, Feijoada a minha moda


O feijão-preto é uma variedade sul-americana, cultivada e consumida pelos guaranis, que o denominavam "comanda", "comaná" ou "cumaná". A palavra "feijão" é de origem portuguesa e data do século XIII o primeiro registro histórico de sua escrita. Sustentou, juntamente com a mandioca, as famílias paulistas, contribuindo para a fixação da população. A cultura, porém, logo se espalhou e era comum famílias brasileiras apresentarem um roçado de feijão.
Vale aqui uma explicação: a feijoada, de origem portuguesa, é uma adaptação de tradicionais pratos europeus que usavam legumes, carnes e verduras variados. como a paella e o cassoulet. Orelhas, pés e caudas de porcos não eram restos aproveitados mas, sim, partes muito apreciadas pelos europeus. Nas senzalas, a mistura era muito mais simples: apenas feijão e farinha. A feijoada é, portanto, de origem européia, iguaria nobre; sua origem nas senzalas, mais um mito da culinária, propagado largamente pela cultura popular.
É, hoje, o preferido dos cariocas, usado tanto na feijoada, como em pratos triviais, temperado com alho, óleo, sal e cebola. Em Minas Gerais, no tutu à mineira e no feijão-tropeiro, preparado com farinha de mandioca, pedaços de linguiça, toucinho e ovos picados (muito bom!).

Abaixo, uma interessante receita preparada com feijão-preto:

Pasta de feijão-preto



Tempo de preparo: 75 minutos
Porções: 8 porções

250g de feijão-preto
3 colheres (sopa) de azeite
1 cebola picada
1 pimentão vermelho picado
1 pimenta malagueta picada (sem sementes)
3 dentes de alho picados
125 ml de vinagre de maçã
4 colheres (sopa) de mel
1 colher (chá) de páprica picante
1 colher (chá) de cominho em pó
1 colher (sopa) de sal
1 colher (chá) de pimenta-do-reino preta em pó

Modo de fazer:

  1. Na véspera, deixe o feijão de molho. Escorra, coloque em uma panela e cubra com água, fervendo por 45 minutos ou até que os grãos estejam macios. escorra novamente e reserve.
  2. Aqueça o azeite em outra panela. Junte a cebola, o pimentão vermelho, a pimenta malagueta e o alho. salteie por 4 minutos. Acrescente, em seguida, o feijão, o vinagre, a páprica picante, o cominho, o sal e a pimenta-do-reino. Mantenha a mistura em fogo brando por 5 minutos, mexendo de vez em quando.
  3. Leve a mistura ao processador, ou liquidificador, e bata bem, formando uma pasta homogênea. Acerte o tempero.
Sugestão: sirva com tortilhas ou torradas de pão sírio.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Primeiro workshop para noivas e debutantes.- 28 de abril de 2010

Green Place, Avenida T-63, esquina com Afonso Pena/V-1, Bairro Anhanguera, Goiânia-GO, às 18h00.


- Desfile com noivas e debutantes, com exposição de fornecedores. e participação do Grupo Intermezzo -

Organização: Cara Metade Doces, Eventos & Buffet.


Estarei lá também, à disposição para dúvidas sobre menus, cardápios, oficinas de culinária, bons pratos e vinhos. Apareçam também.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Cozinhando com vinho


Como amante da boa cozinha, tenho, sempre, uma ou duas garrafas de vinho para se cozinhar. Ele é um ingrediente tão comum em meus pratos quanto o azeite. Na frigideira, após fritar um bife, obtenho, à partir dele, um molho leve e delicioso. Associado à ervas e temperos, dá um sabor especial aos peixes (e carnes em geral). Com ele, obtenho um sabor ímpar, transformando um prato cotidiano em algo especial. Associado ao creme de leite, proporciona uma acidez leve e equilibrada. Com o molho de tomates, então, naquele bom (e simples) espaguete à bolonhesa... Hummmm...!
Sinto-me, contudo, na obrigação de esclarecer uma questão: NÃO é possível utilizar qualquer vinho como ingrediente. Beba do mesmo vinho que usou para o preparo do prato. Vinhos de qualidade inferior comprometem sua qualidade.

Conselhos de um gourmet

De forma geral, opte por vinhos secos. Vinhos suaves têm uma quantidade excessiva de açúcar (acima de 20 gramas por litro), o que certamente comprometerá o equilíbrio do prato, especialmente de pratos salgados. Vinhos jovens e frutados costumam ir melhores do que os maduros e amadeirados. Use apenas panelas esmaltadas ou em aço inox, pois panelas de alumínio, ferro e cobre reagem com o ácido do vinho e transmitem um sabor metálico ao prato. Deve-se permitir, com o cozimento, que o álcool evapore na dose certa ou o prato terá uma acidez excessiva. Não é necessário, contudo, fervê-lo, pois ele evapora a 78 graus. O tempo de evaporação, contudo, está associado à área da superfície para o escape do álcool volatizado, do processo adotado, e dos demais ingredientes.

O blog apresenta diversas receitas com vinho, listadas abaixo. Experimentem.

Merluza à portuguesa
Pêssego ao vinho
Filet mignon à la sauce du champ
Refrescante sopa de morangos
Arroz piemontês
Risoto de rúcula

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Sugestão de leitura: Comidinhas


Um convite à simplicidade e à criatividade.

Comidinhas traz receitas criativas e ingredientes inusitados. A autora do livro, e também professora de culinária, reúne opções de tapas, mezzes, antepastos, entradas e canapés deliciosos. O livro ensina a preparar pratos sofisticados, mas simples de fazer, como nachos de siri, rolinhos de pato à Pequim e merengues com chocolate branco. Traz também cardápios temáticos e sugestões de decoração para festas indianas, mexicanas, japonesas e mediterrâneas. Ricamente ilustrado
.

Ficha técnica

Título: Comidinhas
Autora: Jennifer Joyce
Editora: Publifolha
Assunto: Culinária
ISBN: 9788574028668
Idioma: Português
Capa: Brochura
Edição: 1
Número de páginas: 224

Nova data para oficina de risotos: 06/05/2010

Oficina de risotos - R$ 95,00
Quinta-feira - 06 de maio de 2010 - 19h00 às 22h00

  • Risoto de funghi porcini
  • Risoto de abobrinha com tomate seco
  • Risoto de camarão com alho-poró
  • Risoto doce de goiaba

Para reserva, agendar por telefone - (62) 9251-8175, ou por email - contato@chefroscio.com.br - informando o curso, nome completo, telefone e email para contato

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Para se assistir: Julie & Julia (2009)


O filme baseia-se em dois livros, My Life in France, de Julia Child (1912-2004) e Julia & Julie, de Julie Powell, entrelaçando a vida das duas protagonitas, embora separadas por algumas décadas. Julia Child descobriu, em sua estadia na França, o que realmente gostava na vida - comer e cozinhar. Acabou por escrever um livro - Mastering the Art of French Cooking - a bíblia da culinária francesa traduzida para as donas de casa norteamericanas. Foi, também, uma personalidade única na televisão norteamericana, protagonista de diversos programas de culinária. Meryl Streep desempenha o papel de forma impressionante, captando a essência da Julia real, seu tom de voz e maneirismos.
Julie Powell, por sua vez, levava uma vida simples e terrivelmente monótona. Para fugir do tédio, criou o blog (em 2003) Julie/Julia Project, dispondo-se à preparar as 524 receitas do livro de Julia e registrar suas impressões, sucessos e fracassos.
O roteiro, outro ponto positivo, conseguiu equilibrar a vida da primeira, mais rica e interessante, com a de Julie, de forma leve e interessante.

  • Título original: Julie & Julia
  • Gênero: Drama, Comédia
  • País: EUA
  • Duração: 02h03min
  • Direção: Nora Ephron
  • Atores: Meryl Streep, Amy Adams, Stanley Tucci, Mary Lynn Rajskub, Vanessa Ferlito

Um filme sobre pessoas comuns e interessantes, e a cozinha como ferramenta de autodescoberta, prazeres, e, no caso de Julie Powell, alguns dissabores. Mas, uma ferramenta maravilhosa. Diversão garantida (e descompromissada).

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Merluza à portuguesa


Tempo de preparo: 75 minutos
Porções: 12

1 kg de filé de merluza
5 batatas grandes (em rodelas)
5 tomates vermelhos (em rodelas)
5 cebolas grandes (em rodelas)
1 vidro de azeitonas picadas
5 dentes de alho (picados)
3 limões haiti
2 colheres (sopa) de vinho branco seco
2 colheres (sopa) de salsinha
azeite extra-virgem
sal

Modo de fazer:

  1. Misture o suco dos limões com o vinho branco, 4 colheres de sal, a salsinha e os dentes de alho. Regue os filés com a mistura por 30 minutos, mexendo de vez em quando.
  2. Em uma panela, disponha, em camadas, metade das batatas, metade dos filés, metade dos tomates e metade das cebolas, regando cada camada com azeite, uma pitada de sal (exceto os filés) e as azeitonas. Repita o processo com a metade restante dos ingrediente.
  3. Cozinhe em fogo médio por 40 minutos.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Oficinas para abril

Oficina de risotos - R$ 95,00
Quinta-feira - 22 de abril de 2010 - 19h00 às 22h00

  • Risoto de funghi porcini
  • Risoto de abobrinha com tomate seco
  • Risoto de camarão com alho-poró
  • Risoto doce de goiaba

Oficina de pratos italianos - R$ 100,00

Segunda-feira - 26 de abril de 2010 - 19h00 às 22h00
  • Bruschetta de tomate
  • Cebolinhas carameladas
  • Carne de porco à Florentina
  • Pêras ao vinho branco

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Programação de cursos para março

Saladas - R$ 85,00

05 de março de 2010 - sexta-feira
19h00 às 22h00

  • Salada de aspargos com ervas
  • Salada de beterraba, espinafre e laranja
  • Salada quente de beringela
  • Salada de arroz
  • Salada de feijão branco com tomate seco

Carnes vermelhas - R$ 110,00

08 de março de 2010 - segunda-feira
19h00 às 22h00
  • Filé mignon picante
  • Churrasco na tábua
  • Carne com broto de bambu
  • Bisteca de porco assada com alecrim e eva-doce

Massas - R$ 85,00

22 de março de 2010 - segunda-feira
19h00 às 22h00
  • Spaghetti alla carbonara
  • Salsa al pomodoro
  • Spaguetti frito com carne de sol
  • macarrão italiano de sêmola com molho de champignon

Risotos - R$ 95,00

24 de março de 2010 - quarta-feira
19h00 às 22h00
  • Risoto de limão siciliano
  • Risoto de espinafre, cogumelos selvagens e manga flambada
  • Risoto de salmão e molho de maracujá
  • Risoto de abacaxi com presunto parma

Sobremesas - R$ 100,00


26 de março de 2010 - sexta-feira
19h00 às 22h00
  • Pêra em calda com pedaços de chocolate
  • Pêssego ao vinho
  • Cheesecake de morango
  • Torta aveludada de chocolate

Peixes - R$ 110,00

29 de março de 2010 - segunda-feira
19h00 às 22h00
  • Bacalhau ao forno com batata e azeitona
  • Filé de merluza com vinagre balsâmico e óleo de manjericão
  • Linguado com champignon e sidra
  • Filé de salmão com molho de anchova e alecrim


Cursos dirigidos, pratos deliciosos. Reserve sua vaga.

contato@chefroscio.com.br
(62) 9251-8175

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Risoto - Um breve texto


Diz-se que o primeiro risoto surgiu em 1574, em Milão, o risotto alla milanese, em uma festa de casamento; seu criador, Valério di Fiandra, um artista responsável pelas catedrais de Milão, também lembrado por seu apurado gosto gastronômico. Alguns atribuem a descoberta à um feliz acidente. Quem sabe? Os detalhes perderam-se entre verdades e mitos, alimentados pela imaginação de apreciadores e cozinheiros.
Em italiano, "risotto" é um diminutivo e significa "arrozinho". Esse pequeno prato ganhou o mundo. Aliado à sua grande popularidade, surgiram variações e imitações com arrozes diversos, de qualidade duvidosa.
Segue abaixo algumas informações e dicas para o apreciador desse prato.

O risoto é preparado à partir de três tipos de arroz, apenas:
  • Arbório: é o tipo mais comum e, consequentemente, o mais barato. Os grãos são grandes e de um branco perolado;
  • Carnaroli: favorito dos italianos, é um híbrido com mais amido. Embora demore mais à cozinhar, consegue-se um risoto ainda mais cremoso;
  • Vialone nano: é o menor grão, arredondado. Muitos o consideram como o melhor grão por cozinhar por igual.

Jamais lave o grão. Isso retiraria o amido, principal responsável pela cremosidade do prato.

Extremamente versátil, doce ou salgado, o risoto pode agregar frutos do mar, carnes brancas e vermelhas, bem como legumes e verduras diversos, queijos e frutas.

Escolha o vinho (branco ou tinto) seco, de boa qualidade. Deve cozinhar preferencialmente com o vinho que acompanhará o prato à mesa. E JAMAIS com um de qualidade inferior. Um bom vinho agregará qualidade ao prato; um mal vinho poderá comprometê-lo irremediavelmente.

Após dourar a cebola e o alho (caso os use na receita), faça a selagem; frite os grãos com manteiga (ou azeite, caso deseje um prato ligeiramente mais leve). Se bem realizado, esse processo produzirá grãos soltos, firmes e cremosidade ao caldo.

Por fim: a finalização ocorrerá fora da chama do fogão.

Para conhecer melhor:

Risoto de rúcula


Curso de risotos

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Para se assistir: Como Água para Chocolate (1992)


Baseado no romance homônimo de Laura Esquivel, (então mulher do diretor Alfonso Arau), best seller em 20 países, este filme se desenvolve em um clima de realismo-fantástico, repleto de fantasia, e símbolos. Nele, amor e ódio, abnegação e egoísmo, poesia e praticidade, se contrapõem numa obra-prima que conquistou o prémio de melhor filme no Festival de Gramado de 1993 e concedeu a Lumi Cavazos e Claudette Maillé o premio de melhor atriz e melhor atriz coadjuvante, respectivamente.

No início do século XX, numa fazenda mexicana, na fronteira com o Texas, Tita (Lumi Cavazos), a quem foi negado o direito de se casar, por ser a filha mais nova, e ter que permanecer ao lado da mãe Elena (Regina Torne) para cuidar dela, vive um amor intenso; porém contido, por Pedro (Marco Leonardi), o qual acaba aceitando casar-se com sua irmã Rosaura (Yareli Arizmendi), apenas para permanecer perto dela.
Tita, que crescera nos braços de Nacha (Ada Carrasco), cozinheira da fazenda, desenvolve uma profunda relação com os aromas e temperos, transpondo para os alimentos todas as suas emoções, e destes, pra os comensais.

  • Título original: Como Agua para Chocolate
  • Gênero: Drama
  • País: México
  • Ano de lançamento: 1992
  • Duração: 01h45min
  • Direção: Alfonso Arau
  • Roteiro: Laura Esquivel, baseado em livro de sua autoria
  • Produção: Alfonso Arau
  • Música: Leo Brouwer
  • Fotografia: Steven Bernstein e Emmanuel Lubezk
  • Atores: Marco Leonardi , Lumi Cavazos , Regina Torné , Mario Iván Martínez , Ada Carrasco
O filme, de grande sensibilidade, oferece-nos, de forma surreal, um banquete para alma, mostrando-nos a estreita relação entre os desejos, sentimentos, lembranças e os temperos, aromas e texturas dos alimentos preparados.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Programação de cursos para fevereiro

CURSO DE RISOTOS


  • Risoto de abacaxi com presunto parma
  • Risoto de espinafre e cogumelos selvagens com manga flambada
  • Risoto de limão siciliano
  • Risoto de ameixas com peru
Dias: 23/02/2010 e 25/02/2010
Horários: 13:00 e 18:00

InscriÇão: R$ 90,00
Duração: 4 horas


CURSO DE MASSAS

  • Spaguetti Alla Carbonara
  • Salsa al Pomodoro
  • Spaguetti frito com carne de sol
  • Macarrão italiano de sêmola com molho de champignon
Dias: 22/02/2010 e 24/02/2010
Horários: 13:00 e 18:00

InscriÇão: R$ 85,00
Duração: 4 horas

Cursos dirigidos, pratos deliciosos. Reserve sua vaga.

contato@chefroscio.com.br
(62) 9251-8175

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