Vinhos chilenos
Em 1830, o governo chileno criou um viveiro para estudos botânicos, chamado de Quinta Normal, onde se criou grande quantidade de videiras vitis vinífera. Na segunda metade do século XIX, enquanto metade dos vinhedos europeus foram destruídos pelas pragas - filoxera e oídio - as videiras do Chile permaneceram intocadas, graças ao isolamento geográfico.
Com a morte de Allende em 1973 e o controle pela ditadura, metade dos vinhedos foi destruída pela guerra civil e instabilidade. Com o fim da ditadura, novas companhias estrangeiras investiram pesadamente com tecnologia, revitalizando e replantando vinhedos. 25.000 acres de variedades superiores, destacando-se Cabernet Sauvignon, Merlot e Chadornnay.
O reconhecimento da qualidade de sua produção foi rápido. E, em 1999, as exportações ultrapassaram a marca de US$ 500 milhões.
A moderna indústria do vinho investiu pesadamente em varietais tintos, produzindo, atualmente, Cabernet Sauvgnon, Merlot, Pinot Noir, Malbech e Syrah. Quanto às uvas brancas, destacam-se Chadornnay, Sauvignon Blanc, Sémillon e Riesling.
O Chile foi beneficiado pela geografia, apresentando uma das regiões agricultoras mais férteis do mundo, bem no centro do país, ao longo do Vale Central (980 km de extensão), com clima caracteristicamente mediterrâneo, onde encontramos grande parte de suas uvas.
Em 1955, instituíram-se, por lei, as seguintes regiões vinícolas: Aconcagua (incluindo Casablanca), Vale Central (incluindo Maipo, Raspel , Curicó e Maule) e a Região Sul (incluindo Itata e Bío-Bío).
Os vinhos chilenos apresentam uma excelente relação de custo-benefício. Experimentem.