quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Para se assistir: O Tempero da Vida (2003)




O filme trata de um assunto que nos interessa, e muito: gastronomia. Trata-se de uma história do roteirista e diretor Tassos Boulmetis, inspirada em suas experiências pessoais, nascido em Constantinopla e obrigado a se mudar para a Grécia, assim como o protagonista. A história se passa com Fanis Iakovidis (Georges Corraface), com 40 anos, professor de astrofísica; em flashbacks, compartilhamos, também, de seu passado, infância e adolescência. Aos 7 anos, em uma Istambul multicultural, nos anos 50, Fanis (Markus Osse) aprende com seu avô (Tassos Bandis), especialista em temperos, dono de uma sabedoria gastronômica (literalmente), à assimilar o uso de temperos em seus pratos e, sobretudo, em sua vida. Assim, acompanhamos a trajetória do protagonista, as relações familiares, pequenos dramas e momentos cômicos, suas paixões e amadurecimento. De fundo, os problemas políticos e humanos entre Grécia e Turquia, entrelaçando-se a essa familia tão peculiar, apresentados de forma leve e poética.
Um filme de rara sensibilidade, apresentado em três partes - entrada, prato principal, sobremesa.

  • Título original: Politiki Kouzina
  • Gênero: Comédia/Drama
  • Tempo de duração: 108 min
  • Origem: Grécia/Turquia
  • Ano de lançamento: 2003
  • Estúdio: Village Roadshow Productions / PPV Athens / Greek Film Center / FilmNet / Cinegram S.A. / ANS Productions
  • Distribuição: Imagem Filmes / Capitol Films
  • Direção: Tassos Boulmetis
  • Roteiro: Tassos Boulmetis
  • Produção: Lily Papadopoulos e Artemis Skouloudi
  • Música: Evanthia Reboutsika
  • Fotografia: Takis Zervoulakos
  • Direção de arte: Olga Leondiadou
  • Figurino: Bianca Nikolarizi
  • Edição: Yorgos Mavropsaridis

É o "A Festa de Babe
tte" grego, com sua beleza e exotismo. Um filme sóbrio (em sua maior parte), com um curioso realismo mágico, para se degustar com os olhos, ouvidos e espírito.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Receita de arroz piemontês


Rendimento: 5 porções

Tempo de preparo: 30 minutos



2 colheres (sopa) manteiga
1 cebola média picada
2 chícaras (chá) de arroz (cru, sem lavar)
6 xícaras (chá) de caldo de galinha
1/2 xícara (chá) de creme de leite fresco
1 xícara (chá) de cogumelos em lâminas finas
1/2 de xícara (chá) de vinho branco seco
1/4 de xícara (chá) de parmesão ralado


Modo de fazer:

  1. Derreta a manteiga em uma frigideira
  2. Acrescente a cebola picada e doure-a.
  3. Acrescente, em seguida, o arroz e o vinho branco.
  4. Reduzido parcialmente o vinho, acrescente o caldo de galinha, xícara à xícara.
  5. Após o cozimento do arroz, acrescente o queijo parmesão ralado, os cogumelos e o creme de leite fresco.
  6. Tampe a panela por um minuto e sirva.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Vinhos uruguaios


A nova estrela em vinhos do Cone Sul é o Uruguai. O Uruguai estende-se ao longo de uma pequena faixa com amplas variações de temperatura e verões ensolarados, permitindo uma grande variedade de uvas, destacando-se a Tannat, nativa do sudoeste francês, da região de Madiran. As uvas foram levadas ao país pelo imigrante francês Don Pascual Harriague, por volta de 1870. A vitivinicultura no país começou a melhorar a partir de 1987, quando foi criado o INAVI - Insituto Nacional de Vitinicultura, o que facilitou o aporte de capital, permitindo a reestruturação em toda a cadeia produtiva de vinho. As uvas híbridas foram, então, substituídas por videiras viníferas européias, resultando na melhor qualidade final do vinho. Curiosamente, 50% dos vinhos produzidos são rosados, um tipo de vinho cujo prestígio vem diminuindo em todo o mundo.

As duas principais regiões produtoras são Montevideu e Canelones, com 80% da produção, seguidas por San Jose, Colonia e as regiões próximas à fronteira com o Brasil, ao norte do país. A Tannat ocupa uma extensa área no país, cerca de 3.000 hectares. Porém, nem só de Tannat vive o Uruguai. Encontramos, ainda, as uvas Merlot, Cabernet Franc, além da Cabernet Sauvignon.

Hoje, o Uruguai ocupa o oitavo lugar no consumo de vinho, com uma média de consumo de 33 litros por habitante/ano.

Como produtores, destacam-se o Castel Pujol, Juan Marichal, Castillo Viejo, Pisano, Los Cerros de San Juan e Stagnari.

Os vinhos uruguaios apresentam, hoje, uma excelente qualidade e uma boa relação custo/benefício. Podem ser encontrados em alguns supermercados e em casas especializadas de vinhos. Ah, sim... As uvas Tannat resultam em um vinho com um maior grau de adstrigência, portanto, ótimas companhias para peças bovinas e caprinas. Experimentem.

Rogério Roscio - Personal Chef   © 2008. Template Recipes by Emporium Digital

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