sábado, 12 de dezembro de 2009

Para se assistir: Sideways - Entre Umas e Outras (2004)


Miles Faymond (Paul Giamatti), um escritor derrotado que dá aulas em uma escola, resolve ir com seu melhor amigo (Thomas Hayden Church), que costumava ser galã de novelas, para uma viagem em direção a uma região da Califórnia, conhecida como a "Cidade do vinho". Lá, eles exploram a natureza de seus fracassos e questionam seus relacionamentos. Jack, prestes a se casar, tem um caso extraconjugal e se questiona se deve terminar com essa aventura. Miles, recentemente divorciado, se pergunta se tomou a melhor decisão acabando com seu casamento.
  • Título original: Sideways
  • Gênero: Drama/Comédia/Romance
  • País: EUA
  • Duração: 02h03min
  • Direção: Alexander Payne
  • Roteiro: Alexander Payne e Jim Taylor, baseado no livro de Rex Pickett
  • Produção: Michael London
  • Música: Rolfe Kent
  • Fotografia: Phedon Papamichael
  • Atores: Paul Giamatti, Thomas Haden Church, Virginia Madsen, Sandra Oh, Marylouise Burke, Patrick Gallagher, Missy Doty. M. C. Gainey

Um ótimo filme (faturou dois Globos de Ouro e teve cinco indicações para o Oscar), com interessantes sugestões de vinhos para se conhecer e degustar. Mas, logo aviso: não espere um drama intenso ou uma comédia que o faça morrer de rir. É lento, divertido, e acima de tudo, profundo. Um filme leve e acessível a todos, para ser degustado de várias maneiras. Mistura, com sucesso, sensibilidade e diversão, sem amargor residual, mostrando-se bem estruturado e equilibrado. Assista-o acompanhado. Com um bom vinho.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Frutas tropicais grelhadas

Tempo de preparo: 35 minutos
Porções: 4

1 manga grande
1 mamão grande
2 bananas
2 laranjas
25 g de manteiga
40 g de açúcar mascavo
creme de leite levemente batido e panquecas para acompanhar

Modo de fazer:

  1. Corte as mangasm separando-as do caroço e descasque-as. Fatie ou corte a polpa em cubos. Corte o mamão ao meio e remova as sementes. Descasque e corte a polpa em fatias. Descasque as bananas e corte-as ao meio na diagonal e depois corte as metades no sentido de seu comprimento. Descasque as laranjas, fatie e retire as somentes que surgirem.
  2. Disponha as frutas sobre um recipiente para grelhar, previamente untado.
  3. Polvilhe com o açúcar e coloque em um grill pré-aquecido por 10 a 15 minutos, virando de vez em quando e regando com o caldo de açúcar derretido, a manteiga e o suco das frutas. Sirva as frutas com creme de leite levemente batido e panquecas.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Pêssego ao vinho


Tempo de preparo: 45 minutos
Porções: 4

1 laranja
125 ml de água
1/2 pauzinho de canela
1 cravo
raspas de casca de 1/2 limão
300 ml de vinho tinto
4 pêssegos grandes descascados, cortados ao meio e sem caroço
1 colher (sopa) de amido de milho
raminhos de hortelã e pauzinhos de canela para decorar

Modo de fazer:

  1. Descasque a laranja e reserve a casca. Esprema o suco. Junte o mel, a água, a canela, o cravo e o suco de laranja em uma panela grande. Acrescente a casca de limão e uma tira da casca de laranja cortada bem fina. Cubra e leve em fogo alto. Acrescente o vinho e os pêssegos. Leve novamente à fervura. Reduza o fogo e deixe cozinhar por 20 minutos.
  2. Quando os pêssegos estiverem macios, retire-os e deixe esfriar um pouco. Fatie cada metade dos pêssegos separando seus segmentos.
  3. Bata o amido de milho com um pouco de água até dissolvê-lo completamente. Acrescente a calda na panela e leve à fervura, mexendo frequentemente até engrossar.
  4. Peneire a calda e coloque-a em cada um dos quatro pratos de sobremesa. Divida as fatias de pêssegos entre os pratos e decore com os pauzinhos de canela e raminhos de hortelã. Sirva quente ou bem gelado.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Vinhos brasileiros bons e baratos


À semelhança da postagem Vinhos bons e baratos, apresentarei minha seleção (até o momento) de vinhos brasileiros bons e baratos. Adotei os mesmos critérios - vinhos agradáveis, com preço acessível (até R$ 40,00).
Lembrando: esta não é uma lista acabada. e nada substitui a experiência pessoal. Assim, aguardo sugestões de novos vinhos, afim de enriquecê-la, além de comentários e críticas. Participem!


Tintos

Casa Valduga Premium Cabernet Sauvignon
Cordelier Reserva Merlot
Miolo Terroir Merlot
Rio Sol Sirah
Salton Desejo
Salton Voip Pinot Noir
Salton Talento
Santa Carolina Reserva Merlot
Vallontano Tannat
Zanotto Merlot


Brancos

Miolo Reserva Chardonnay
Salton Flowers
TerraNova Reserve Cabernet Sauvignon-Shiraz
Zanotto Chardonnay


Espumantes (*)

Aurora Brut Champenoise
Chandon Brut (este, encontra-se um pouco acima dos R$ 40,00, mas vale a menção)
Don Laurindo Brut
Miolo Brut
Salton Voip Brut
Salton Brut Tradicional


Rosés

Casa Perini Rosé
Casa Valduga Duetto Rose Sangiovese/Barbera
Miolo Seleção Rose
Pizzato Fausto Merlot Rosé


(*) O Brasil tem se destacado pela qualidade dos espumantes.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Curso rápido de risotos

Um curso rápido contendo 5 receitas a serem realizadas com a participação dos alunos. Receitas deliciosas (com direito à degustação)!

  • Risoto de bacalhau
  • Risoto de tomate seco, mussarela de búfala e rúcula
  • Risoto de alho poró e cogumelos frescos
  • Risoto de morangos
  • Risoto de funghi porcini e shitake

InscriÇão: R$ 90,00
Duração: 4 horas
Turma: 5 alunos

Contato: (62) 9251-8175 / contato@chefroscio.com.br

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Para se assistir: A Festa de Babette (1987)


Um filme delicioso sobre a vida, sacrifícios, amor, fé e, claro, o prazer da mesa. O filme encanta exibindo cenários exuberante e ótimas atuações, especialmente Stèpgane Audran (como Babette), Birgitte Federspiel e Bodil Kjer (como as irmãs Martina e Filipa).

Vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1988, A Festa de Babette revela a chegada de um refugiada francesa que pede abrigo a uma família dinamarquesa. Ela se torna empregada da casa, até qe anos depois descobre que ganhou na loteria. Com o dinheiro, ela promove um banquete tipicamente francês, tocando a alma dos convidados.

  • Direção: Gabriel Axel
  • Roteiro: Gabriel Axel
  • Produção: Just Betzer, Bo Christensen, Benni Korzen
  • Música Original: Per Norgaard
  • Música Não Original: Johannes Brahms, Wolfgang Amadeus Mozart
  • Fotografia: Henning Kristiansen
  • Edição: Finn Henriksen
  • Design de Produção: Jan Petersen, Sven Wichmann
  • Figurino: Annelise Hauberg, Karl Lagerfeld, Pia Myrdal
  • Efeitos Especiais: Henning Bahs
  • País: Dinamarca
  • Gênero: Drama

Um filme para os olhos e o espírito.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Tomates e sua história


Não é propriamente um concenso sobre a origem dessa fruta (sim, fruta!). Alguns especialistas defendem que ele é originário do Peru, cultivado pelos Incas. O tomate original chamava-se Lycopersicum cerasiforme. Outros especialistas, contudo, apontam o México como seu berço.
O tomate pertence, assim como o milho, o feijão, o abacate e o cacau, ao rol de alimentos da América pré-Colombiana. E, curiosamente, era tido pelos europeus como venenoso. Somente no século XIX é que ele passou a ser consumido e cultivado; inicialmente, na Itália (leiam Massa - história e invenções) e, depois, na França e na Espanha. Nos EUA, também era tido como venenoso, e temido, até 1830 quando, para espanto de todos, Robert Johnson comeu um tomat inteiro nas escadarias da prefeitura de Salem, New Jersey. Após alguns minutos de expectativa pela morte do suicida, compreenderam que o tomate não o mataria - e à ninguém. Daí em diante, popularizou-se rapidamente.
Hoje, o Brasil detém a nona posição do ranking de produtores, com uma safra anual de 3,3 mihões de toneladas, segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação). Contudo, detemos a terceira posição em produtividade. Vale lembrar que, curiosamente, exportamos muito pouco. Devido aos grandes custos com os impostos, dificuldades em obtenção de créditos agrícolas, falta de especialização e profissionalização, e alto custo da fruta, nosso tomate custa o dobro do tomate chinês (primeiro lugar em produção no mundo). O consumo do tomate é, também, bastante regionalizado e dificilmente ocorre entre continentes. Estudos indicam que 90% das hortaliças frescas são consumidas em um raio de 1.000 km de onde foram produzidas.
Atualmente, o maior fabricante de molho de tomate é a Itália (mais uma vez, a Itália e suas massas...), embora pouco plante dele. A Itália importa grande quantidade da China, processando os tomates e exportando o molho para toda a Europa. Sim, os melhores molhos de tomate (italianos) são de tomates chineses!

O tomate mostra-se extremamente versátil, e nutritivo, sendo usado da entrada à sobremesa. Delicioso, merece um espaço em nossas hortas e pratos.

domingo, 1 de novembro de 2009

Vinhos brasileiros

As primeiras videiras foram introduzidas por Martin Afonso de Sousa, em 1532, na capitania de São Vicente, Vitis vinifera, oriundas de Portugal e da Espanha. No mesmo ano, o fundador de Santos, Brás Cubas, tentou cultivar as videiras de forma mais ordenada, não obtendo, contudo, sucesso.
No Rio Grande do Sul, as primeiras videiras foram introduzidas por jesuítas, em 1626, posto que usavam os vinhos em rituais da missa católica. A introdução de outras variedades européias nesse estado deu-se com a chegada dos imigrantes alemães, com bons resultados.
As videiras americanas foram importadas em 1840 pelo comerciante Thomas Master, que as plantou na Ilha dos Marinheiros. Serviam, basicamente, para o consumo in natura, na forma de fruta fresca ou passas. Mas, graças a sua ótima adaptação, começaram a ser utilizadas para a produção de vinho.
A viniticultura gaúcha teve um grande impulso a partir de 1875, com a chegada de imigrantes italianos. E, apesar de um sucesso inicial, as videiras finas não se adaptaram ao clima tropical úmido e foram dizimadas por doenças fúngicas. Porém, com a adoção da variedade Isabel, então cultivada pelos colonos alemães no Vale do Rio dos Sinos e no Vale do Caí, deu-se a produção de vinhos com qualidade discutível. O cultivo espalhou-se para outras regiões do país, tornando-se a base do desenvolvimento da vitinicultura no Rio Grande do Sul e em São Paulo.
Mas foi somente a partir da década de 1990 que vinhos de maior qualidade passaram a ser produzidos, com crescente profissionalização e a adaptação de uvas finas ao clima da Serra Gaúcha. A região tem produzido vinhos de qualidade bastante satisfatória e cescente. O Vale do São Francisco, em Pernambuco e Bahia, tem de se destacado, também, na produção de vinhos. E, graças a suas características climáticas é a única região do mundo a produzir vinhos de qualidade oriundos de duas colheitas por ano.
Destaca-se, hoje, a produção de espumantes, classificados como vinhos de boa qualidade, mas ainda carentes de distribuição mundial e reconhecimento. Infelizmente, a cultura do vinho no Brasil é pouco desenvolvida, assim como seu consumo, o que vem mudando nos çultimos 30 anos, lentamente. O consumo de vinho chegou ao brasileiro médio entre os anos 70 e 80, com os famosos rieslings, de baixo custo (e péssima qualidade). O paladar brasileiro foi-se apurando com o tempo e a (lenta) experimentação, exigindo vinhos melhores e a importação de produtos de melhor qualidade.
Assim, a viniticultura brasileira mostra-se promissora, porém jovem, sem o amparo de uma cultura que a valorize devidamente.
Encerro, pois, o ciclo de países sul-americanos produtores de vinho - Uruguai, Chile, Argentina e Brasil. Explorem seus vinhos. Há grande riqueza e diversidade, com preços acessíveis.

sábado, 31 de outubro de 2009

Curso rápido de massas

Um curso rápido contendo 4 receitas a serem realizadas com a participação dos alunos. Receitas deliciosas (com direito à degustação)!

  • Spaguetti Alla Carbonara
  • Salsa al Pomodoro
  • Spaguetti frito com carne de sol
  • Macarrão italiano de sêmola com molho de champignon

Incrição: R$ 85,00
Duração: 4 horas
Turma: 5 alunos

Contato: (62) 9251-8175 / contato@chefroscio.com.br

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Sugestão de leitura: República Gastronômica da China


Para muito além da cozinha, uma viagem salteada pela culinária chinesa.

Pontuado por deliciosas receitas e vívidas descrições de pratos e refeições, este é um retrato da China contemporânea com delicadeza e sensibilidade. Acompanha 29 receitas. Melhor livro de culinária chinesa, Gourmand World Cookbook Awards 2008

Aprovadíssimo!!!!

Pouco depois de se formar em jornalismo, Jen Lin-Liu deixou os Estados Unidos e se mudou para a China, contra a vontade de sua família. Para entender o país de seus antepassados, escolheu o caminho da comida e estudou desde os quitutes mais tradicionais até os banquetes exóticos. Em sua formação como cozinheira profissional, encontrou personagens que lhe mostraram diferentes aspectos de uma sociedade em transição, num regime ainda marcado pelo autoritarismo. Pontuado por deliciosas receitas e vívidas descrições de pratos e refeições, esse é um retrato da China contemporânea pintado com delicadeza, sensibilidade e bom humor, capaz de deixar os leitores com água na boca.

Ficha técnica:

Título:
República Gastronômica da China
Autora: Jen Lin-Liu
I.S.B.N.: 9788537801482
Altura: 23 cm.
Largura: 16 cm.
Acabamento: Brochura
Edição: 1ª Ed. / 2009
Idioma: Português
País de Origem: Brasil
Número de Paginas: 264

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Filet mignon à la sauce du champ


Tempo de preparo: 1 hora
Porções: 4

1 l de caldo de carne
1 cenoura picada
1 cebola picada
1 alho poró finamente picado
75 ml de vinho tinto seco
1 colher (chá) de mostarda dijon
2 colheres (sopa) de cebolinha
2 colheres (sopa) de salsinha
1 colher (sopa) de manjericão
1 colher (sopa) de amido de milho
1/4 de xícara (chá) de molho de soja
1/2 xícara (chá) de água
1 pitada de pimenta do reino preta
8 medalhões de filé mignon
Azeite
Sal

Modo de fazer:
  1. Aqueça, em uma panela, o caldo de carne, vinho tinto, cebola, cenoura, alho poró e mostarda dijon. Leve à fervura por 40 minutos ou até os legumes estarem bem macios.
  2. Coloque mistura no liquidificador e bata formando um purê.
  3. Retorne a mistura à panela e adicione a salsinha, a cebolinha, o manjericão e a pitada de pimenta do reino preta.
  4. Adicione, então, o amido de milho dissolvido em uma xícara de chá contendo o molho de soja e a água. Deixe ferver por três minutos. Reserve.
  5. Passe os medalhões no azeite e leve à frigideira em fogo alto, para selá-los, impedindo que o suco saia deles. Tempere com sal. Reserve.
  6. Retire uma concha do molho e leve à frigideira, em fogo alto, raspando o fundo da frigideira, retirando os restos da carne que se misturarão ao molho.
  7. Regue os medalhões e sirva imediatamente.

Dica: congele o caldo restante para usá-lo quando precisar.

Sugestão de acompanhamento: batata cozida com cebola e tomilho; salada de rúcula, pêra grelhada e provolone defumado. Para beber, um bom Cabernet Sauvignon.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Vinhos argentinos


O cultivo da vinha estendeu-se, a partir do Peru, para a Bolívia, Chile e Argentina. Proveniente do Chile, uma corrente colonizadora chegou a Santiago del Estero (Argentina), levando as primeiras mudas de vinha. O desenvolvimento inicial deu-se, contudo, com os primeiros colonos espanhóis que tomaram posse do vale de Güentata. Mendonza teve sua fundação em 1561, por dois viticultores - Pedro del Castillo e Juan Jufré. E, em 1598, 37 anos após a fundação, apareceram os primeiros vinhos da cidade em Buenos Aires.
Em 1887, o cultivo das vinhas criollas era predominante, apesar de viticultores manifestarem-se entusiasmados pelo cultivo de variedades francesas - Cabernet Sauvignon e Pinot Noir, em especial. O comércio de vinhos mostrava-se promissor em Mendoza e, em 1903, a cidade já possuía 16.379 hectares de vinha francesa e somente de 6.749 de vinha criolla. Em pouco mais de 15 anos, houve uma mudança radical no vinhedo.
Dois fatores influiram no crescimento da viticultura: a grande população de imigrantes europeus em Mendoza e, em 1885, a ferrovia.
Mas, até então, os vinhos argentinos eram rústicos e confusos.
No final do século XX, fatores políticos e econômicos culminaram em uma crise, com altos índices inflacionários E, assim como no Chile, a indústria do vinho argentino teve de se reinventar, adequando-se, também, ao gosto internacional. melhorando sua qualidade. Desde então, as mudanças têm sido lentas.
Hoje, dos vinhos argentinos, 75% vem de Mendoza, destacando-se, também, outras três regiões: San Juan, Rio Negro e Salta. A mais famosa uva em Mendoza é a Malbec, trazida da região de Bordeaux, com ótima estrutura e densidade. Assim como em outros lugares do Novo Mundo, os vinhos são rotulados segundo a variedade (Merlot, Cabernet Sauvignon, Pinot Noir, Malbec...). A Argentina encontra-se em quinto lugar na produção mundial de vinho.

Experimentem. Os vinhos argentinos apresentam boa relação de custo/benefício, embora, particularmente, prefira os vinhos chilenos, mais elegantes.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Receita de sorbet de melancia

Tempo de preparo: 15 minutos Porções:4 a 6 porções


1 kg de melancia
50 g de açúcar de confeiteiro
suco de 1 limão
1 clara

Modo de fazer:

  1. Corte a melancia ao meio, retire as sementes e reserve-as. Retire a polpa e descarte a casca.
  2. Coloque a polpa em um liquidificador com o açúcar de confeiteiro e o suco de limão. Bata até ficar com consistência de purê. Depois despeje na sorveteira e bata até que a mistura fique quase congelada. Bata as claras em neve e misture à massa Bata mais um pouco, e acrescente algumas sementes, para enfeite. Leve ao freezer até a mistura congelar.
  3. Sirva em taças para sorvete.

Os Sorbets são sorvetes originários da França feitos a base de agua e não contendo gordura.

sábado, 17 de outubro de 2009

www.chefroscio.com.br

Após alguns meses de trabalho, uma amostra de meus pratos e serviços. Convido-os à conhecerem um pouco mais sobre meu trabalho como Personal Chef.


quarta-feira, 14 de outubro de 2009

A temperatura ideal


A temperatura influi, e muito, na apreciação dos aromas e sabores de vinhos (espumantes, brancos e tintos). Diferentes temperaturas destacam diferentes notas, levando-nos do frescor ao amargo em um mesmo vinho.

Segundo pesquisas:

6 a 8 graus - espumantes
8 a 10 graus - brancos secos, suaves e de sobremesa
10 a 12 graus - brancos mais secos, espumantes safrados, vinhos rosés
12 a 14 graus - grandes brancos
14 a 16 graus - tintos de corpo ligeiro
16 a 18 graus - tintos envelhecidos, de médio corpo e vinhos do Porto
18 graus - rintos ricos em taninos, Porto Vintage

O balde de gelo, recurso dos mais comuns para se gelar garrafas de vinho, apresenta-se como uma tarefa das mais complexas. Para se atingir a temperatura ideal, devemos levar em conta diversos fatores, como: a temperatura ambiente e do próprio gelo, quantidade de líquido encontrada em cada garrafa e no balde, além, claro, do tempo de imersão no gelo e da espessura da garrafa. Essa, apresenta temperaturas diferentes, sendo que a temperatura na parte superior da garrafa é maior que na parte inferior, ainda que totalmente imersa e estática no gelo. Termômetros à mão!

Cabe aqui, como em todo assunto, o bom senso, claro. Logo no primeiro gole, é possível perceber se a temperatura é adequada e voltar, ou não, a bebida ao balde de gelo. Vale lembrar, ainda, que a bebida deve ser sempre servida mais gelada do que os valores recomendados acima, pois ela se esquenta na taça.

Assim, aventure-se! Tente, erre, acerte... Aproveite ao máximo o vinho e a companhia.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Sugestão de leitura: Técnicas de Confeitaria Profissional


Um livro que se destaca pelo didatismo e simplicidade, apresentando técnicas eficientes e interessantes. Sugiro-o a todos os interessados em confeitaria.

A confeitaria vem ganhando importância e espaço no mercado gastronômico mundial, inclusive no Brasil. No entanto, o tema ainda é pouco explorado e estudado pelo mercado editorial - são poucas as publicações, sobretudo na língua portuguesa, especializadas no assunto. A partir de agora, profissionais confeiteiros, alunos e todos os amantes da confeitaria vão poder aprimorar as suas práticas profissionais e se dedicar ainda mais a essa doce arte. O livro "Técnicas de Confeitaria Profissional" ensina passo a passo a preparação de inúmeros doces, tortas, bolos e cremes, desde as mais tradicionais até as mais sofisticadas e inovadoras receitas da confeitaria contemporânea.
A nova edição brasileira é de autoria de Mariana Sebess, diretora do Instituto Internacional de Artes Culinárias Mausi Sebess, líder na Argentina em formação profissional em gastronomia. A obra contou com a intensa participação de Renato Freire, chef da Confeitaria Colombo no Rio de Janeiro, para garantir a adaptação dos ingredientes e utensílios à realidade brasileira, bem como a adequação dos termos traduzidos para o português.
O grande diferencial do livro é o rigoroso tratamento didático e preciso de todas as informações, receitas, medidas e procedimentos, padronizados, de forma a facilitar o aprendizado das técnicas. São 368 páginas ilustradas com fotos belíssimas que mostram detalhadamente cada etapa do processo.
O livro está dividido em 22 capítulos, que demonstram de forma clara e objetiva os procedimentos necessários para a confecção de tantos "ícones culinários" da confeitaria internacional. Os conceitos de segurança e higiene no local de trabalho também são abordados, de acordo com a Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Ficha técnica

Título: Técnicas de Confeitaria Profissional
Autora: Mariana Sebess
Editora: Senac Editora
Assunto: Culinária e Gastronomia
ISBN: 9788574582559
Idioma: Português
Tipo de capa: Brochura
Edição: 2
Número de páginas: 364


sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Curso rápido de carnes vermelhas

Um curso rápido contendo 4 receitas a serem realizadas com a participação dos alunos. Receitas deliciosas (com direito à degustação, claro)!

  • Filé mignon picante
  • Carne com broto de bambu
  • Contra-filé com queijo roquefort e raiz-forte
  • Bisteca de porco assada com alecrim e erva-doce

Inscrição: R$ 100,00
Duração: 4 horas.
Turma: 5 alunos

Contato: (62) 9251-8175 / contato@chefroscio.com.br

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Massa - História e invenções


A palavra "macarrão" vem do grego "makària", que data de 25 séculos atrás e compreendia um caldo de carne enriquecido por pelotas de farinha de trigo e cereais. Já a palavra "pasta" (massa para os italianos), vem do grego "pastillos", termo usado por Horácio, especialista em versos culinários.

Reza a lenda que Marco Polo teria levado à Itália, em 1295, essa invenção chinesa, regressando do Extremo Oriente. Lenda...
Há inúmeros relatos em textos etruscos e babilônios sobre a existência de uma pasta à base de cereais e água; isso, em 2500 a.C.
No Ocidente, a primeira e mais próxima referência ao macarrão cozido encontra-se no Talmud de Jerusalém. O itriyah dos antigos hebreus era uma espécie de massa chata usada em cerimônias religiosas. Na antiga Roma, por volta do século VII a.C., comia-se uma papa de farinha cozida em água, chamada pultes, com legumes e carne (puls punica); ou com queijo fresco e mel (puls Julia).
Em 827, os árabes haviam conquistado a Sicília e teriam levado consigo a novidade. Segundo essa versão - a mais aceita pelos historiadores -, os árabes seriam os legítimos pais do macarrão. Eles o chamavam de itrjia e era uma massa seca para melhor conservação nas lravessias pelo deserto. Da Sicília, os navegadores venezianos e genovenses transportaram-no para importantes portos como Nápoles, Roma, Piombino e Viareggio.
Bem verdade, apesar das muitas versões e supostas paternidades, os italianos foram seus maiores consumidores e difusores, tendo inventado mais de 500 variedades de tipos e formatos. Eles incorporaram, inclusive, um elemento nobre - a farinha grano duro (*), propiciando o cozimento correto e melhor consistência.
O encontro do tomate com a massa deu-se, segundo registros, em uma receita em 1839, quando Ippolito Cavalcanti, duque de Buonvicino, ofereceu uma receita para vermicelli co le pommodoro. Trinta anos depois, o La Cuciniera Genovese ofereceu receitas para pastas com molho de tomate. Até então, a pasta seca era comida com os dedos. Muitos histriadores acreditam, pois, que o molho exigiu o uso de uma pequena forquilha, um garfo primitivo, que teria revolucionado a forma de comer.
Com o tempo, mudanças culturais e de hábitos, novos elementos foram acrescentados aos molhos e suas composições, resultando em uma diversidade de combinações interessantes e releituras dos molhos consagrados.

(*) A farinha grano duro é formada pelo trigo grano duro (Triticum durum), que requer condições climáticas especiais, crescendo apenas em regiões frias. O resultado é uma massa mais consistente, firme e saborosa.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Receita de Penne di Casa


Tempo de preparo: 40 minutos

Porções: 4

500 g de penne
300 g de palmito
220 g requeijão
200 g de creme de leite
1 cebola picada grosseiramente
1 dente de alho picado finamente
3 colheres (sopa) de azeite
1/2 xícara (chá) de molho de soja
Sal

Modo de fazer:

  1. Coloque 5 litros de água em fogo alto. Assim que ferver, adicione a massa, mexendo-a no primeiro minuto. Acrescente uma colher de sopa de sal. Misture.
  2. Doure o alho e a cebola no azeite, adicionando, em seguida, o palmito.
  3. Após dois minutos, acrescente o molho de soja.
  4. Quando o palmito encontrar-se macio, acrescente o creme de leite e homogenize.
  5. Em seguida, adicione o requeijão cremoso, homogenizando novamente.
  6. Retire a massa da água fervente, verificando se se encontra al dente. Misture-a ao molho e sirva imediatamente.
Para acompanhá-lo, um Concha y Toro Reservado Carmenere. Bom apetite.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Refrescante sopa de morangos


Tempo de preparo: 3 minutos
Rendimento: 2 porções

600g de morangos
200 ml de vinho branco seco
Açúcar de confeiteiro

Modo de fazer

  1. Retire o cálice (cabinho) dos morangos e os bata no liquidificador.
  2. Passe o purê formado numa peneira fina para remover as sementes.
  3. Acrescente ao purê o vinho branco seco, para afiná-lo.
  4. Em seguida, acrescente o açúcar de confeiteiro, deixando-o levemente adocicado.
  5. Sirva gelado acompanhado de cubos de manga Tommy e cubos de mamão papaya.
Uma sobremesa simples e deliciosa. Bom apetite!

domingo, 27 de setembro de 2009

Sugestão de leitura: Com unhas, dentes & cuca


Para aqueles que procuram ir muito além das receitas, refletindo sobre as técnicas, suas origens, usos e limitações; um mergulho reflexivo sobre a culinária atual e, principalmente, a culinária brasileira.

Os autores revisitam o conhecimento conhecimento clássico da culunária estabelecidos nos últimos séculos e apresentam as novas técnicas desenvolvidas pelas indústrias do setor e pelas universidades. Rigoroso na técnica, inovador no conteúdo e saboroso na leitura , esse livro não é apenas um guia bem temperado para os interessados em aprimorar a arte culinária. É um consistente material de referência para quem busca - como afirmam os autotres - estar atento ao repertório de possibilidades que vem tornando o Brasil um país de destaque no cenário da gastronomia mundial.

Ficha Técnica

Título: Com unhas. dentes & cuca
Subtítulo: Prática culinária e papo-cabeça ao alcance de todos
Autor: Alex Atala & Carlos Alberto Doria
Editora: Senac
Assunto: Culinária E Gastronomia
ISBN: 9788573597233
Idioma: Português
Ano: 2008
Tipo de Capa: BROCHURA
Edição: 1
Número de páginas: 384

sábado, 26 de setembro de 2009

Jantar romântico 25-09-2009

Risoto de morangos, acompanhado de Botticelli, vinho branco seco 2007, um vinho despretensioso e agradável. Bom casamento. Merecemos...


Para minha esposa, minha inspiração.





segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Receita de filé de merluza com vinagre balsâmico e óleo de manjericão




Tempo de preparo: 48 minutos
Rendimento: 04 porções

4 filés de merluza com aproximadamente
2 colheres (sopa) de vinagre balsâmico
2 colheres (chá) de molho de soja
75 ml de azeite de oliva extravirgem
50 g de folha de manjericão picadas
sal e pimenta-do-reino triturada, a gosto

Modo de fazer:
  1. Coloque os filés em um recipiente raso. Misture o vinagre balsâmico om o molho de soja e despeje sobre os filés de merluza, deixando-os bem cobertos. Leve à geladeira por 30 minutos para marinar.
  2. Despeje o zeite no liquidificador, acrescente o manjericão e bata até ficar uniforme. Tempere a gosto com o sal e a pimenta-do-reino e deixe descansar.
  3. Retire os filés e leve-os à frigideira por aproximadamente 4 minutos de cada lado.
  4. misture novamente o óleo de manjericão e regue os filés. Sirva imediatamente.
Sugestão: acompanhando, um arroz branco e uma salada de espinafre, beterraba e laranja. (prato servido no jantar de 29/07/2009, http://chefroscio.blogspot.com/2009/08/novamente-ao-jantar-de-degustacao.html)

sábado, 19 de setembro de 2009

Vinhos chilenos


As primeiras videiras chegaram ao Chile por volta de 1550, por missionários espanhóis, destacando-se pais e moscatel (variedade, essa, cultivada ainda hoje). Eles utilizavam técnicas primitivas, produzindo vinhos rústicos (adocicados e estabilizados, frequentemente fervidos). No século XIX, o Chile se tornou independente das leis espanholas, e uma classe próspera, viajando pela Europa, teve contato com os vinhos franceses, de melhor qualidade. Passaram, então, a importar varietais de Bordeaux. A primeira evolução dos vinhos chilenos.
Em 1830, o governo chileno criou um viveiro para estudos botânicos, chamado de Quinta Normal, onde se criou grande quantidade de videiras vitis vinífera. Na segunda metade do século XIX, enquanto metade dos vinhedos europeus foram destruídos pelas pragas - filoxera e oídio - as videiras do Chile permaneceram intocadas, graças ao isolamento geográfico.
Com a morte de Allende em 1973 e o controle pela ditadura, metade dos vinhedos foi destruída pela guerra civil e instabilidade. Com o fim da ditadura, novas companhias estrangeiras investiram pesadamente com tecnologia, revitalizando e replantando vinhedos. 25.000 acres de variedades superiores, destacando-se Cabernet Sauvignon, Merlot e Chadornnay.
O reconhecimento da qualidade de sua produção foi rápido. E, em 1999, as exportações ultrapassaram a marca de US$ 500 milhões.
A moderna indústria do vinho investiu pesadamente em varietais tintos, produzindo, atualmente, Cabernet Sauvgnon, Merlot, Pinot Noir, Malbech e Syrah. Quanto às uvas brancas, destacam-se Chadornnay, Sauvignon Blanc, Sémillon e Riesling.
O Chile foi beneficiado pela geografia, apresentando uma das regiões agricultoras mais férteis do mundo, bem no centro do país, ao longo do Vale Central (980 km de extensão), com clima caracteristicamente mediterrâneo, onde encontramos grande parte de suas uvas.

Em 1955, instituíram-se, por lei, as seguintes regiões vinícolas: Aconcagua (incluindo Casablanca), Vale Central (incluindo Maipo, Raspel , Curicó e Maule) e a Região Sul (incluindo Itata e Bío-Bío).

Os vinhos chilenos apresentam uma excelente relação de custo-benefício. Experimentem.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Blog adicionado ao PetitChef!

Aguardava por esses dias a confirmação do site PetitChef e, hoje, finalmente, a recebi. Nosso blog faz, agora, parte de seu acervo de sites/blogs de culinária e gastronomia. Um site de origem francesa (com versões em oito idiomas, incluindo o português, de Portugal) voltado para os amantes da gastronomia e dos prazeres da mesa, repleto de receitas, produtos e links relacionados (como o nosso).

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Receita de cheesecake de morango


Tempo de preparo: 45 minutos

Rendimento: 8 porções

50 g de manteiga
125 g de biscoito maisena triturados
375 g de ricota
50 g de açúcar
3 ovos separados
300 ml de creme de leite fresco
15 g de gelatina em pó dissolvida em 3 colheres (sopa) de suco de laranja)
125 g morangos picados para a calda
125 de açúcar para a calda
morangos para decorar

Modo de fazer:
  1. Derreta a manteiga em uma panela, retirando, logo em seguida, do fogo e misturando aos biscoitos triturados. Forre uma fôrma rasa, de aproximadamente 20 cm, com essa mistura, e deixe gelar por 15 minutos.
  2. Coloque a ricota em uma tigela e junte o açúcar e as gemas. Bata até formar picos bem firmes. Deséje a gelatina na mistura de ricota e, por último, adicione o creme de leite.
  3. Bata as claras em neve, despeje no creme de ricota e misture suavemente. Despeje a mistura sobre os biscoitos e alise com uma colher.
  4. Leve a torta à geladeira por um hora e meio. Reserve.
  5. Coloque os morangos picados em uma panela com o açúcar, formando uma geléia fina. Deixe esfriar.
  6. Despeje a calda sobre a fôrma e decore com os morangos.

Bom apetite!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Receita de bacalhau frito com molho de tomate e laranja


Preparo: 25 minutos

Rendimento: 4 porções

1 laranja
1 dente de alho finamente picado
2 tomates grandes, sem pele e sem sementes, cortados em cubos pequenos
2 colheres (sopa) de manjerição picado
50g de azeitonas pretas sem caroço picadas
5 colheres (sopa) de azeite extravirgem de oliva
4 filés de bacalhau
1 colher (sopa) de tomilho seco
½ colher (chá) de pimenta-do-reino em pó
sal a gosto

Modo de fazer:

  1. Descasque e corte a laranja em gomos. Corte-os ao meio. Adicione o alho, os tomates, o manjericão, as azeitonas e 4 colheres de azeite. Reserve.
  2. Lave o bacalhau e seque-o bem. Regue com o azeite restante e cubra com o tomilho seco e a pimenta-do-reino em pó.
  3. Aqueça uma panela e frite os filés de bacalhau, com a pele para baixo, por 5 minutos. Vire-os e frite por mais 3 minutos. Transfira-os para um forno pré-aquecido por 5 minutos.
  4. Sirva-o com o molho.
Esse prato foi servido em um jantar no dia 06/08/2009 (http://chefroscio.blogspot.com/2009/08/jantar-de-degustacao-06082009-em-tempo.html)

Sugestão: para acompanhá-lo, salada verde e arroz branco.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Sugestão de leitura: Escoffianas brasileiras




O nome do livro, estranho inicialmente, é a junção de Bachianas brasileiras, obra de Heitor Villa-Lobos, com o nome do chef francês, Auguste Escoffier, um dos principais responsáveis pela chamada Cozinha Francesa Moderna. O livro divide-se em três partes: Aprendizado, Sonho e Realidade, retratando o caminho percorrido por Alex Atala, um Chef reconhecido internacionalmente. Contudo, o livro ultrapassa a simples biografia, apresentando-se como uma profunda reflexão sobre a gastronomia. E, em especial, sobre a gastronomia atual e brasileira, com ingredientes genuinamente nacionais. Para a realização dessa obra, participou, também, a jornalista e escritora Carolina Chagas.


Ficha técnica

Título: Escoffianas Brasileiras
Editora: Larousse do Brasl
Autor: Alex Atala, com participação de Carolina Chagas
Fotos: Cássio Vasconcellos
Formato: 26,5 x 19,5
Acabamento: brochura
Idioma: Português
Origem: nacional
Número de páginas: 520

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Morre Saul Galvão, aos 67 anos


O crítico de restaurantes e culinarista Saul Galvão de França Júnior morreu hoje, aos 67 anos. Crítico de gastronomia do grupo Estado desde 1965, sua coluna tinha grande influência e repercussão em todo o país, admirado por grande número de culinaristas e gourmets. Natural de Jaú, mudou-se para São Paulo na década de 60 para estudar Direito no Largo São Francisco; não concluindo, porém. Vale lembrar que nesses mais de 30 anos de jornalismo, escreveu também na área internacional e política, autor de sete livros: Os Prazeres da Mesa (1978), Tintos e Brancos (1992), Os Prazeres da Mesa 2 (1995), A Cozinha e seus Vinhos (1999) e A Essência do Sabor (2000), Bráz: Pizza Paulistana (2003) e Guia de Tintos e Brancos (2004) .
Sem esnobismo e com uma didática invejável, levava um pouco mais da cultura gastronômica às pessoas, contribuindo especialmente para a enogastronomia. Seu lema era "passar bem", onde quer que se estivesse, em um hotel cinco estrelas ou no pé limpo da esquina.

Queijos e vinhos: um relacionamento problemático


Foram os franceses os primeiros à apreciarem o casamento entre queijos e vinhos, com a máxima, "para vender vinho, sirva queijo", ditado das vinículas francesas. Bem verdade, quando combinados corretamente é delicioso, mas há grande margem para erros gastronômicos. O queijo tem sabor forte e é, em geral, gorduroso. Pode ser, ainda, ácido e salgado. Alguns vinhos podem ficar mais amargos no contato com alimentos salgados e terão seu sabor encoberto se não forem tão ácidos quanto o queijo.
Algumas combinações, contudo, superam os problema, ora por oposição ora pela aproximação de sabores. Cito, nessas categorias, o queijo Roquefort (salgado, de sabor forte), com o vinho Sauternes.
Deixando, porém, as exceções de lado, existem algumas dicas obtidas pela experimentação que poderão ser úteis para a melhor apreciação dos vinhos e queijos. Os vinhos brancos doces normalmente agradam mais que os brancos secos, e os brancos secos se saem melhor que os tintos secos.

As sugestões abaixo, observam a textura e o sabor (fundamentalmente, teores de gordura e sal):

  • Quanto mais duro o queijo (como o parmesão), mais tânico pode ser o vinho.
  • Quanto mais cremoso o queijo, mais acidez o vinho deve conter.
  • Vinhos doces (como Sauternes, Porto e Madeira) acompanham bem os queijos azuis (como gorgonzola).
  • Queijos frescos e sem casca (como o mascarporne e a mussarela) pedem vinhos brancos leves (como Riesling e Chardonnay).
  • Vinhos tintos e mesmo brancos parecem sugerir adequação com queijos macios, de casca rica (como Cammembert e Gouda).
  • Os queijos mais suaves (como Emmental e Gruyère) aceitam combinações com vinhos pouco tânicos, suaves.
  • Os vinhos brancos aromáticos combinam com queijos de massa mole, como a ricota.
O queijo brie, jovem, é bem acompanhado pelo branco Chardonnay e, maduro, pelo tinto Shiraz.

Aprecie.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Receita de carpaccio de abobrinha


Rendimento: 6 porções

Tempo de preparo: 30 minutos

2 abobrinhas
1 dente de alho
1/2 xícara (chá) de azeite
1 colheres (chá) de mostarda dijon
suco de 1 limão
lascas finas de queijo parmesão
pimenta do reino moída à gosto
sal marinho à gosto
1 tomate pequeno
100g de alcaparras picadas grosseiramente


Modo de fazer:

  1. Fatie finamente o dente de alho, cubra com o azeite por 20 minutos, descartando as fatias, em seguida.
  2. Despreze as pontas das abobrinhas. Com um cortador, fatie as abobrinhas finamente. Reserve.
  3. Corte o tomate em cubos pequenos. Despreze as sementes. Reserve.
  4. Misture o azeite, a mostarda, as alcaparras e o limão, formando um molho. Tempere com sal marinho e pimenta do reino recém triturada. Cubra as abobrinhas com o molho.
  5. No momento de servir, salpique com as lascas de parmesão e o tomate em cubos.

Observações: para se obter um melhor resultado, escalde as abobrinhas, inteiras, em água fervente, passando, logo depois, para um recipiente de água com gelo (método conhecimento como branqueamento, conferindo ao legume melhor consistência e cor, sem perda de nutrientes). Fatie em seguida. O molho deve cobrir totalmente as abobrinhas. Uma alternativa às lascas de parmesão é utilizá-lo ralado grosso. O carpaccio de abobrinhas acompanhará bem torradas.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Almoço realizado dia 30-08-2009

Comemorando um ano de casados, um almoço leve e descontraído.



Menu

Bebida:
Suco de laranja com morango/Água

Entrada:
Batatas calabresas

Prato principal:
Alcatra com laranja

Acompanhamentos:
Arroz branco e salada de rúcula com tomate seco

Sobremesa:
Sorbet de mamão com limão e sorbet de melão

Ao casal, meus parabéns!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Sugestão de leitura: Cozinha Regional Brasileira


A editora Abril lançou recentemente uma nova coleção de receitas. A "Cozinha Regional Brasileira", dividida em 20 volumes, semanais. E, em cada um dos 20 volumes, você vai encontrar mais de 50 receitas de entradas, pratos principais, acompanhamentos e sobremesas além do histórico da culinária da região e dicas de preparo.
Volumes:

  1. Minas Gerais
  2. Bahia
  3. Rio Grande so Sul
  4. São Paulo
  5. Rio de Janeiro
  6. Pernambuco
  7. Espírito Santo
  8. Santa Catarina
  9. Ceará
  10. Maranhão
  11. Paraná
  12. Alagoas
  13. Rio Grande do Norte
  14. Mato Grosso e Mato Grosso do Sul
  15. Goiás
  16. Paraíba
  17. Sergipe e Piauí
  18. Pará
  19. Amazônia (Amazonas, Tocantins, Roraima, Rondônia, Acre e Amapá)
  20. Receitas das festas populares
Receitas interessantes, acessíveis, impressas em bom material.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Receita de farofa

Rendimento: 2 porções
Tempo de preparo: 15 minutos de preparo

1/2 xícara (chá) de manteiga sem sal
1/2 xícara (chá) de alho picado
1 xícara (chá) de farinha fina de mandioca torrada
2 ovos mexidos
Sal a gosto
1/2 xícara (chá) de salsinha e cebolinha picadas
1 cebola picada
50 g de linguiça calabresa defumada picada


Modo de fazer:

  1. Numa frigideira, aqueça a manteiga e coloque a linguiça calabresa defumada.
  2. Acrescente a cebola e o alho, e refogue, até que a cebola esteja transparente e o alho dourado.
  3. Coloque a farinha de mandioca, os ovos, e mexa.
  4. Tempere com o sal.
  5. Pouco antes de tirar do fogo, acrescente a salsinha e a cebolinha, misturando bem.

Observação: caso deseje congelar a farofa, não acrescente os ovos cozidos no preparo. Deixe para fazê-lo quando aquecer, para servir. Assim, os ovos, servidos na farofa, apresentarão boa cor e textura que se perderiam com o congelamento.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Para se assistir: O Tempero da Vida (2003)




O filme trata de um assunto que nos interessa, e muito: gastronomia. Trata-se de uma história do roteirista e diretor Tassos Boulmetis, inspirada em suas experiências pessoais, nascido em Constantinopla e obrigado a se mudar para a Grécia, assim como o protagonista. A história se passa com Fanis Iakovidis (Georges Corraface), com 40 anos, professor de astrofísica; em flashbacks, compartilhamos, também, de seu passado, infância e adolescência. Aos 7 anos, em uma Istambul multicultural, nos anos 50, Fanis (Markus Osse) aprende com seu avô (Tassos Bandis), especialista em temperos, dono de uma sabedoria gastronômica (literalmente), à assimilar o uso de temperos em seus pratos e, sobretudo, em sua vida. Assim, acompanhamos a trajetória do protagonista, as relações familiares, pequenos dramas e momentos cômicos, suas paixões e amadurecimento. De fundo, os problemas políticos e humanos entre Grécia e Turquia, entrelaçando-se a essa familia tão peculiar, apresentados de forma leve e poética.
Um filme de rara sensibilidade, apresentado em três partes - entrada, prato principal, sobremesa.

  • Título original: Politiki Kouzina
  • Gênero: Comédia/Drama
  • Tempo de duração: 108 min
  • Origem: Grécia/Turquia
  • Ano de lançamento: 2003
  • Estúdio: Village Roadshow Productions / PPV Athens / Greek Film Center / FilmNet / Cinegram S.A. / ANS Productions
  • Distribuição: Imagem Filmes / Capitol Films
  • Direção: Tassos Boulmetis
  • Roteiro: Tassos Boulmetis
  • Produção: Lily Papadopoulos e Artemis Skouloudi
  • Música: Evanthia Reboutsika
  • Fotografia: Takis Zervoulakos
  • Direção de arte: Olga Leondiadou
  • Figurino: Bianca Nikolarizi
  • Edição: Yorgos Mavropsaridis

É o "A Festa de Babe
tte" grego, com sua beleza e exotismo. Um filme sóbrio (em sua maior parte), com um curioso realismo mágico, para se degustar com os olhos, ouvidos e espírito.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Receita de arroz piemontês


Rendimento: 5 porções

Tempo de preparo: 30 minutos



2 colheres (sopa) manteiga
1 cebola média picada
2 chícaras (chá) de arroz (cru, sem lavar)
6 xícaras (chá) de caldo de galinha
1/2 xícara (chá) de creme de leite fresco
1 xícara (chá) de cogumelos em lâminas finas
1/2 de xícara (chá) de vinho branco seco
1/4 de xícara (chá) de parmesão ralado


Modo de fazer:

  1. Derreta a manteiga em uma frigideira
  2. Acrescente a cebola picada e doure-a.
  3. Acrescente, em seguida, o arroz e o vinho branco.
  4. Reduzido parcialmente o vinho, acrescente o caldo de galinha, xícara à xícara.
  5. Após o cozimento do arroz, acrescente o queijo parmesão ralado, os cogumelos e o creme de leite fresco.
  6. Tampe a panela por um minuto e sirva.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Vinhos uruguaios


A nova estrela em vinhos do Cone Sul é o Uruguai. O Uruguai estende-se ao longo de uma pequena faixa com amplas variações de temperatura e verões ensolarados, permitindo uma grande variedade de uvas, destacando-se a Tannat, nativa do sudoeste francês, da região de Madiran. As uvas foram levadas ao país pelo imigrante francês Don Pascual Harriague, por volta de 1870. A vitivinicultura no país começou a melhorar a partir de 1987, quando foi criado o INAVI - Insituto Nacional de Vitinicultura, o que facilitou o aporte de capital, permitindo a reestruturação em toda a cadeia produtiva de vinho. As uvas híbridas foram, então, substituídas por videiras viníferas européias, resultando na melhor qualidade final do vinho. Curiosamente, 50% dos vinhos produzidos são rosados, um tipo de vinho cujo prestígio vem diminuindo em todo o mundo.

As duas principais regiões produtoras são Montevideu e Canelones, com 80% da produção, seguidas por San Jose, Colonia e as regiões próximas à fronteira com o Brasil, ao norte do país. A Tannat ocupa uma extensa área no país, cerca de 3.000 hectares. Porém, nem só de Tannat vive o Uruguai. Encontramos, ainda, as uvas Merlot, Cabernet Franc, além da Cabernet Sauvignon.

Hoje, o Uruguai ocupa o oitavo lugar no consumo de vinho, com uma média de consumo de 33 litros por habitante/ano.

Como produtores, destacam-se o Castel Pujol, Juan Marichal, Castillo Viejo, Pisano, Los Cerros de San Juan e Stagnari.

Os vinhos uruguaios apresentam, hoje, uma excelente qualidade e uma boa relação custo/benefício. Podem ser encontrados em alguns supermercados e em casas especializadas de vinhos. Ah, sim... As uvas Tannat resultam em um vinho com um maior grau de adstrigência, portanto, ótimas companhias para peças bovinas e caprinas. Experimentem.

domingo, 16 de agosto de 2009

Blog selecionado!!!

Há alguns dias, enviei o link de meu blog para ser analisado pelo vej@blog (http//www.vejablog.com.br). Logo depois, arrependi-me, pensando "Que bobagem! Deveria ter esperado alguns meses, acumulado bagagem... Putz! Perdi a chance!".

Surpreendentemente, encontrei o seguinte email em minha caixa, hoje:

VejaBlog
Seleção dos Melhores Blogs/Sites do Brasil!
http://www.vejablog.com.br

Parabéns pelo seu Blog!!!

Você está fazendo parte da maior e melhor
seleção de Blogs/Sites do País!!!
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Selecionado pela nossa equipe, você está agora entre
os melhores e mais prestigiados Blogs/Sites do Brasil!

O seu link encontra-se no item: Blog

http://www.vejablog.com.br/blog

- Os links encontram-se rigorosamente
em ordem alfabética -

Pegue nosso selo em:
http://www.vejablog.com.br/selo


Um forte abraço,
Dário Dutra

http://www.vejablog.com.br

Assim, sei que estou no caminho certo. Bem - rs - pelo menos, o blog.

sábado, 15 de agosto de 2009

Sugestão de leitura: Segredos de Chefs

Um pequeno livro de consultas. Para aqueles que buscam a cozinha rápida e descomplicada, dicas e técnicas simples de 80 chefs do mundo, incluindo dois brasileiros.

  • Descrição: Em "Segredos de Chefs", mais de 80 renomados mestres da gastronomia mundial revelam dicas e preciosas técnicas, explicadas passo a passo, fundamentais para quem quer cozinhar bem. São inúmeras sugestões de famosos chefs de restaurantes consagrados do Brasil e do mundo. Entre eles, destacam-se François Payard, Jennifer Newburry, William Bradford Gates, Flávia Quaresma, Laurent Suaudeau e Sergio Arno. O livro traz entrevistas com cada um dos chefs, nas quais eles revelam seus gostos e realizações. As dicas são úteis a todos os cozinheiros: dos iniciantes aos mais sofisticados. "Segredos de Chefs" é uma referência essencial para todo amante da culinária!
  • Título: Segredos de Chefs
  • Subtítulo: As Melhores Técnicas dos Mestres da Gastronomia Atual
  • Autor: Francine Maroukian
  • Editora: Publifolha
  • Edição: 1a. edição, 2006
  • Idioma: Português
  • Número de páginas: 224 páginas
  • Formato: 14 cm x 17,8 cm (largura x altura)
  • Especificação: Offset 90 g/m², 2 x 2 cores, Brochura
  • Peso: 354 gramas
  • ISBN: 85-7402-764-2
  • ISBN-13: 978-85-7402-764-7

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Jantar de Degustação - 06/08/2009 (em tempo)



Menu

Entrada:
  • Patê de pimentão e cebolinha com seleta de legumes crus
Prato Principal:
  • Bacalhau frito com molho de tomate e laranja
Acompanhamentos:
  • Arroz branco
  • Salada verde
Sobremesa:
  • Torta de chocolate com biscoitos

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Chai

Imagem gentilmente cedida por Ute Hagen



Bebida tradicional indiana, ganha cada vez mais adeptos no Brasil, graças ao filme "Quem quer ser um milionário" (o protagonista era um chaiwallah, responsável por sua preparação) e a popularidade de "Caminho das Índias". Com propriedades antioxidantes, energéticas e baixo teor calórico, é uma opção interessante de bebida.

Provado e aprovado

No Brasil, o chai sofreu uma adaptação ao gosto do brasileiro. Bebida preparada a partir de uma infusão de chá verde, masala (uma mistura de especiarias - cardamomo, cravo, canela, gengibre, pimenta branca e cúrcuma, entre outras), ganhou a mistura com chá preto. E, graças à colonização inglesa, passou a ser servido com leite frio e adoçado com açúcar. Você o encontrará quente ou frio, para se beber.


Cada chawaillah tem sua própria receita de masala, variando a quantidade e as especiariass usadas, imprimindo seu gosto pessoal.


Algumas cafeterias, por sua vez, vem trabalhando com o Chai Monim, um xarope concentrado, ao qual se acrescenta o leite, diretamente.

Na net, encontrarão, abundantemente, receitas de chai, com inúmeras variações. Experimentem-no, em uma cafeteria, ou em suas casas, preparado artesanalmente. Vale pena.


domingo, 9 de agosto de 2009

Receita de torta de chocolate com biscoitos


Essa receita foi preparada no último jantar de degustação que oferecemos, dia 06/08/2009. Aprovadíssima!!


Rendimento: 12 porções
Tempo de preparo: 15 minutos

300 g de chocolate amargo em pedaços
2 colheres (sopa) de leite
125 g de manteiga derretida sem sal
125 g de biscoitos maisena triturados
50 g de chocolate branco picado
50 g de chocolate ao leite picados


Modo de fazer:

  1. Unte uma fôrma redonda de 18 cm. Reserve.
  2. Derreta o chocolate amargo com o leite em fogo brando e depois acrescente a manteiga.
  3. Deixe a mistura esfriar, mas cuidado para que não solidifique.
  4. Acrescente os biscoitos, o chocolate ao leite e o branco e misture.
  5. Em uma fôrma previamente untada, coloque a mistura.
  6. Deixe gelar por pelo menos 3 horas
  7. Desenforme e sirva pequenas fatias por vez.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Receita de Rolinho Primavera (Harumaki)

Rendimento: 40 porções
Tempo de preparo:90 minutos.

  • 50 g de macarrão harussame
  • 15 g de cogumelos shitake
  • 125 g de carne de porco moída
  • 2 chalotas picadas
  • 2 dentes de alho amassados
  • 1 pedaço de 2,5 cm de gengibre fresco, descascado e bem picado
  • 1/2 colher (sopa) de molho de soja
  • 10 folhas de massa (harumaki) para rolinhos
  • 2 ovos batidos
  • óleo para fritar
  • pimenta-do-reino moída
  • raminhos de hortelã para decorar

Modo de fazer:

  1. Deixe o macarrão de molho em água por 20 minutos até que esteja macio.
  2. Corte-o com aproximadamente 2,5 cm de comprimento e corte os cogumelos em pedaços pequenos.
  3. Misture com a carnde de porco, a chalota, o alho, o gengibre, o molho de soja e a pimenta.
  4. Corte cada massa para rolinho em quatro. Pincele cada pedaço com o ovo e deixe amolecer por alguns minutos.
  5. Com uma colher (chá) coloque um pouco de recheio próximo ao canto arredondado, dobre dos lados e enrole em direção à área pontiaguda. Repita o próximo com o restante dos ingredientes.
  6. Aqueça o óleo em uma panela. Adicione aproximadamente 6 rolinhos e frite por 6 a 8 minutos ou até que estejam dourados e totalmente cozidos. Repita o procedimento com o restante dos rolinhos. Decore com hortelã.

Observação: para acompanhá-los sugiro o molho agridoce (abaixo).


Molho agridoce


3 colheres de sopa de vinagre
4 colheres de sopa de açucar
4 colheres de sopa de ketchup
3 colheres de chá de maizena
1 colher chá de sal
1 colher chá de óleo de soja


Misture todos os ingredientes e leve ao fogo até engrossar

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Novamente... ao jantar de degustação - 29/07/2009



O jantar foi ótimo! A companhia, então, nem se fala! A entrada agradou-me particularmente. O peixe cumpriu minhas expectativas e a sobremesa foi uma doce surpresa, literalmente.

Sugestão de leitura: O Bistrô de Alice

Para os fãs da boa mesa, bistrôs ou culinária francesa, sugiro O Bistrô de Alice, um livro delicioso, leve de se digerir, com receitas interessantes e acessíveis. Conheça um pouco mais da boa culinária francesa e da história desse bistrô, em particular.

  • Descrição: Localizado num dos bairros mais tranqüilos de Brasília, o restaurante Alice é um dos mais elegantes e bem freqüentados da cidade.
    A charmosa casa da proprietária Alice Mesquita abriga, há nove anos, o restaurante que leva seu nome. A cozinha fica aberta para o salão envidraçado, que dá vista para o jardim e a piscina. O cardápio, essencialmente francês, vem conquistando uma legião de fãs.
    Por três anos consecutivos (2003, 2004, 2005), o Alice foi escolhido como o melhor restaurante da capital federal. Para entender esse sucesso, é preciso perceber a alma da chef. Este livro revela um pouco do talento alquimista da Alice e certamente despertará no leitor uma vontade incontrolável de ir ao restaurante, se deliciar com a mistura de temperos, ingredientes, sabores e aromas; admirar os incríveis frutos arredondados do coité, que ilumina o jardim da casa; e curtir a simpatia e a delicadeza da cozinheira, como ela mesma se define.
    Outro projeto de restaurante, já consagrado, são as confrarias. Gente ávida para aprender um pouco dos segredos da cozinheira e, de quebra, saborear os pratos preparados nas aulas, que diga-se de passagem, são disputadíssimas.
    Neste livro trazemos uma novidade interessante: dicas de harmonização, apresentadas por Fernando Antônio Fontes Rodrigues, um dos sócios fundadores da Associação Brasileira de Sommeliers ABS - Seção Brasília. Por meio delas o leitor vai saber qual bebida combina melhor com as receitas. Este livro tentar revelar, além do tempero da chef Alice Mesquita, as saborosas histórias do local, que tem cara e alma de bistrô.
  • Editora: Senac Distrito Federal
  • Autor: MARTA MORAES & ANDRE RAMOS & LEANDRO FORTES
  • ISBN: 859869410X
  • Origem: Nacional
  • Ano: 2005
  • Edição: 1
  • Número de páginas: 120
  • Acabamento: Espiral
  • Formato: Médio

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Torta de mousse de chocolate com borda crocante e cobertura de merengue com morangos






Ingredientes:

Borda crocante:
  • 400g de biscoito de maizena triturado
  • 200g de manteiga sem sal
Mousse de chocolate:
  • 12 ovos (separando-se as claras e gemas)
  • 24 colheres (sopa) de açúcar refinado
  • 400g de chocolate meio amargo
Merengue:
  • 5 claras
  • 20 colheres (sopa) de açúcar
  • 4 colheres (sopa) de água

  • 500g de morangos

Modo de preparo:
  1. Misture o biscoito triturado à manteiga, formando uma farofa.
  2. Forre o fundo e a borda de uma fôrma de aro removível com a farofa, utilizando-se de uma colher.
  3. Leve ao forno pré-aquecido a 210 graus por 7 minutos.
  4. Retire do forno e deixe esfriar, passando, em seguida, à geladeira.
  5. Bata as gemas acrescentando lentamente o acúcar refinado até formar uma massa clara e homogênea. Reserve.
  6. Derreta o chocolate e acrescente à massa reservada, colher a colher.
  7. Bata as 6 claras em neve, acrescentando delicadamente à massa com chocolate.
  8. Retire a fôrma da geladeira e preencha-a com a mousse.
  9. Retorne o material à geladeira por, pelo menos, 3 horas.
  10. Finalmente, após a mousse gelar, prepare uma calda de açúcar e água, em ponto de bala.
  11. Bata as claras em neve e acrescente, lentamente, a calda. Bata por 15 minutos, aproximadamente.
  12. Retire a fôrma da geladeira e cubra a mousse com o merengue formado. Sobre esse, coloque os morangos.
Observação: Uma boa mousse apresenta a massa leve, aerada, função das claras em neve na etapa 7. O merengue, se bem executado, terá uma textura acetinada e macia, assemelhando-se a um marshmallow caseiro (merengue italiano). A calda deve ser adicionada ainda quente às claras em neve.

Rogério Roscio - Personal Chef   © 2008. Template Recipes by Emporium Digital

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